Professores e servidores federais entram em greve pelo reajuste salarial e equiparação de benefícios em instituições de todo o país.






Professores e servidores públicos federais aprovam greve por reajuste salarial

Professores e servidores públicos federais aprovam greve por reajuste salarial

Professores de diversas universidades e institutos federais decidiram entrar em greve em busca de reajuste salarial e equiparação dos benefícios concedidos aos servidores públicos federais aos benefícios concedidos ao Legislativo e Judiciário até o ano de 2024. A greve, que teve início recentemente, tem ganhado adesão e apoio de diversos profissionais da área da educação.

Atualmente, já estão em greve os servidores técnico-administrativos de pelo menos 30 institutos federais, evidenciando a insatisfação crescente no meio acadêmico. Além disso, há dois institutos federais e uma universidade que já aderiram à paralisação. Em adição, sete universidades estão em estado de greve, podendo aderir à paralisação a qualquer momento, e 17 universidades e dois institutos já têm greve marcada para iniciar na próxima segunda-feira.

Os professores das instituições federais reivindicam um reajuste salarial de 22%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% a serem pagas nos anos de 2024, 2025 e 2026. Já os servidores técnico-administrativos pleiteiam um reajuste ainda maior, de 34%, também dividido em três parcelas nesses mesmos anos.

De acordo com o sindicato da categoria, os percentuais solicitados visam compensar as perdas salariais acumuladas desde o governo anterior, em 2016, até dezembro de 2023, considerando ainda as projeções inflacionárias para os anos de 2024 e 2025.

O governo, por sua vez, propôs que não haja reajuste salarial em 2024, mas apresentou a possibilidade de aumentar os benefícios e auxílios concedidos aos servidores públicos. Uma das principais propostas é o aumento do auxílio-alimentação em 52%, passando de R$ 658 para R$ 1.000.

Além disso, o governo sugeriu o reajuste do auxílio-creche e do auxílio-saúde em 51% para todos os servidores públicos federais ativos. Segundo o Ministério de Gestão e Inovação, apenas o aumento do auxílio-alimentação resultaria em um ganho de renda superior a 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos com salários de até R$ 9 mil mensais.

Impasse nas negociações

Apesar das propostas do governo, o sindicato rejeitou a oferta de dois reajustes salariais de 4,5%, um em 2025 e outro em 2026, alegando que buscam a recomposição salarial ainda em 2024. A proposta de reajuste gradual nos próximos anos foi considerada insuficiente pela categoria, que reivindica uma solução imediata para as demandas apresentadas.

As negociações seguem em andamento, mas até o momento não houve um acordo entre o governo e os servidores em greve. A expectativa é de que as partes envolvidas busquem um consenso para evitar maiores prejuízos e impactos no setor da educação.

Este texto foi produzido com base em informações de fontes não identificadas.


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