Programa Mover prevê redução de R$3 bilhões em impostos anuais para setor de mobilidade, afirma Geraldo Alckmin

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta segunda-feira (16) durante o 8º Congresso Brasileiro da Indústria de Máquinas e Equipamentos, que o programa Mover, que substituirá o antigo Rota 2030, prevê uma redução de R$ 3 bilhões em impostos por ano para todo o setor de mobilidade. Alckmin destacou que essa redução englobará não apenas o setor de automóveis, mas toda a indústria de mobilidade.

Durante o evento, Alckmin afirmou que o nome “Mover” é uma abreviação de “Mobilidade Verde”. Além dessa redução de impostos, o ministro também revelou que o governo lançará, no próximo ano, uma política de depreciação acelerada para incentivar investimentos na indústria.

A depreciação acelerada consiste em permitir que as empresas deduzam imediatamente da base de cálculo de tributação os investimentos em máquinas e equipamentos. Essa medida antecipa os benefícios fiscais que seriam usufruídos ao longo dos anos, incentivando a renovação e modernização do parque industrial. Segundo Alckmin, o valor da depreciação ainda está sendo definido junto ao Ministério da Fazenda e Planejamento.

O ministro ressaltou a importância da depreciação acelerada para renovar máquinas, equipamentos e modernizar a indústria. A medida possibilitará uma redução de 9,3% no preço dos equipamentos, o que contribuirá para impulsionar o setor.

Alckmin também anunciou investimentos de R$ 60 bilhões para pesquisa e desenvolvimento na indústria através do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Ele explicou que esses investimentos ocorrerão na forma de “fundo perdido”, ou seja, sem a necessidade de devolução.

O ministro destacou outras medidas positivas para o setor, como o atual patamar do câmbio doméstico, a tendência de queda dos juros, o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária em análise no Senado. Segundo ele, a indústria de manufatura responde por 11% do Produto Interno Bruto (PIB) e paga 30% da carga tributária, o que torna a reforma tributária fundamental para a recuperação do setor.

A proposta de reforma tributária já foi aprovada na Câmara e agora está em análise no Senado. Alckmin acredita que ela poderá ser aprovada antes de 2024 e trará eficiência econômica para a indústria.

Essas medidas anunciadas pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin visam impulsionar a indústria e estimular investimentos, buscando a modernização, renovação e maior competitividade do setor de mobilidade no país.

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