Proibição de cigarros eletrônicos no Brasil gera debate sobre sua segurança e consumo crescente entre os jovens.







Anvisa mantém proibição de dispositivos eletrônicos para fumar

Anvisa mantém proibição de dispositivos eletrônicos para fumar

Na última reunião da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o diretor Alex Campos propôs manter a proibição da fabricação, venda, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, como os pods, e-cigarettes, e-ciggys, e-pipes, e-cigars e heat not burn (tabaco aquecido). A proposta foi acompanhada por Danitza Passamai Buvinich e Daniel Pereira, porém ainda faltam os votos de Meiruze Souza Freitas e Rômison Rodrigues Mota.

Em vigor desde 2009, a resolução da Anvisa tem o objetivo de coibir o uso desses dispositivos que têm ganhado popularidade, principalmente entre os jovens, mesmo com a proibição da comercialização no Brasil. De acordo com dados do Programa de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração de São Paulo, os usuários de vape chegam a consumir o equivalente a mais de 20 cigarros por dia e o produto vicia mais rapidamente que o cigarro convencional.

O pneumologista Paulo Corrêa, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, alerta para os riscos dos cigarros eletrônicos. Apesar de terem aromas e sabores agradáveis, esses dispositivos contêm nicotina, substância altamente viciante. Além disso, os vapes podem conter outras substâncias tóxicas, já que não há um controle efetivo sobre os produtos.

Diante dessas evidências, a Anvisa reforça a importância da proibição desses dispositivos eletrônicos como medida de proteção à saúde da população. A decisão final será tomada após todos os diretores votarem e o público aguarda com expectativa o desfecho desse debate.


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