Proposta de aumento salarial de dirigentes do Banco do Brasil gera polêmica e será votada em Assembleia Geral de Acionistas.





Aumento salarial para altos executivos no Banco do Brasil gera polêmica

O Banco do Brasil está no centro de uma polêmica envolvendo aumentos salariais para altos executivos. De acordo com a proposta apresentada pelo comitê de remuneração e aprovada pelo conselho de administração do banco, o presidente poderá ter seu salário aumentado de R$ 80.118 para R$ 102.499. O vice-presidente do banco também poderá ter aumento de R$ 67.105 para R$ 90.188, e os diretores de R$ 56.873 para R$ 69.242. Esses novos salários, se aprovados, terão um custo anual para o BB de R$ 94,4 milhões.

A proposta foi aprovada pelo conselho com cinco dos oito integrantes ligados à presidente do BB, Tarciana. A presidente integra o conselho, mas devido a regras estatutárias, não pode participar da reunião que discute o reajuste de seu próprio salário. A assessoria do banco informou que ela não manifestará sua posição pessoal sobre o reajuste.

A próxima etapa para a concretização dos aumentos é a aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas, convocada para a próxima sexta-feira (26). Essa instância tem poder para rejeitar a proposta.

Além do salário, a presidente do BB recebe remuneração adicional por participar de reuniões mensais em outros conselhos. Se aprovado, seu salário mensal total poderá chegar a R$ 242.470. Tarciana também está presente em conselhos de outras instituições, sem remuneração.

O Banco do Brasil também paga remuneração variável aos seus executivos, totalizando 26 salários e remunerações variáveis mensalmente para os membros do conselho diretor.


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