Protesto sindical contra medidas do governo reúne diferentes categorias e promete diálogo com o Congresso para barrar decisões

O decreto assinado pelo governo de Milei, que afeta cerca de 7 mil funcionários públicos com menos de 1 ano de trabalho, tem gerado grande repercussão e insatisfação por parte de sindicatos e trabalhadores. O protesto marcado para amanhã reúne diversas categorias que são contra as medidas adotadas pelo atual governo, buscando reverter as demissões e barrar outras medidas similares.

Segundo informações divulgadas, algumas categorias, como pessoas trans ou com deficiência, não serão afetadas pela medida, assim como aqueles que já prestavam tarefas antes de 1 de janeiro de 2023 e tenham alterado a sua forma de contratação. No entanto, o sindicato afirma que todos os trabalhadores cumprem funções essenciais e que não aceitarão demissões em massa.

De acordo com o secretário-geral do sindicato, Aguiar, a categoria planeja dialogar com o Congresso argentino para tentar barrar as medidas do governo. Ele afirma que o governo está atingindo a paz social ao deixar milhares de famílias na rua neste momento e ressalta que é difícil encontrar precedentes na administração pública de um ataque de tamanha magnitude aos direitos trabalhistas.

Por outro lado, o governo de Milei tem pressionado contra os protestos. A ministra do Capital Humano, Sandra Pettovello, chegou a dizer que cortaria benefícios de quem participar de atos que bloqueiem vias, demonstrando uma postura rígida em relação às manifestações.

A questão tem gerado um clima de tensão e incerteza entre os trabalhadores afetados e as autoridades governamentais. Enquanto isso, o futuro desses funcionários públicos permanece incerto, aguardando desdobramentos e possíveis negociações entre as partes envolvidas. A situação promete ser um ponto de discussão nos próximos dias, conforme o protesto se aproxima e novas medidas e posicionamentos são anunciados.

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