O presidente acompanhou os protestos na sede da polícia. A imprensa argentina diz que ao menos três pessoas foram detidas — incluindo um menor liberado logo depois — e um agente teve o rosto ferido.
Os manifestantes se concentraram em frente à Casa Rosada, sede do governo. Entre os gritos entoados pelo grupo, estavam “Fora, Milei e seu ajuste”, “Temos direito a nos manifestarmos” e “Milei, lixo, você é a ditadura”.
Buenos Aires teve panelaços na noite desta quarta-feira (20) durante e após pronunciamento de Milei, que anunciou o “megadecreto” para recuperação econômica do país.
Protestos foram gravados em vários bairros da capital argentina. Além do panelaço, houve buzinaço. Após a fala do presidente, que durou 15 minutos, o movimento durou mais de meia hora.
Decreto precisa passar pelo Congresso, diz governador de Buenos Aires
O governador de Buenos Aires, o peronista Axel Kicillof escreveu nas redes sociais que Milei deu as contas a divisão dos poderes ao anunciar um decreto que pretende revogar um conjunto de leis, propondo “a privatização de tudo, destruindo direitos dos trabalhadores, arrasando com cadeias completas de produção, vendendo os clubes de futebol e o patrimônio argentino.”
Na última quarta-feira (20), a cidade de Buenos Aires foi palco de protestos que resultaram em detenções e confrontos entre manifestantes e a polícia. Os manifestantes se concentraram em frente à Casa Rosada, sede do governo, entoando diversos gritos contra o economista liberal Javier Milei e seu plano de ajuste econômico.
Segundo a imprensa argentina, pelo menos três pessoas foram detidas, incluindo um menor que foi liberado logo depois. Além disso, um agente da polícia teve o rosto ferido durante os protestos. Os manifestantes se manifestaram contra as políticas de Milei, chamando-o de ditador e exigindo o direito de se manifestarem livremente.
Além dos protestos em frente à Casa Rosada, a noite em Buenos Aires foi marcada por panelaços em vários bairros da cidade. Os panelaços ocorreram durante e após o pronunciamento de Milei, que anunciou um “megadecreto” para a recuperação econômica do país. O movimento durou mais de meia hora após a fala do presidente.
Decreto precisa passar pelo Congresso, diz governador de Buenos Aires
O governador de Buenos Aires, o peronista Axel Kicillof, utilizou as redes sociais para criticar o plano de Milei, afirmando que o economista desrespeitou a divisão dos poderes ao anunciar um decreto que pretende revogar um conjunto de leis. Kicillof acusou Milei de propor a privatização de setores importantes da economia, prejudicando os direitos dos trabalhadores e o patrimônio argentino.
A situação na Argentina continua tensa, com manifestantes e autoridades divididos em relação ao plano econômico proposto por Milei. A expectativa é de que os protestos e debates em torno do “megadecreto” continuem nos próximos dias, com possíveis desdobramentos políticos e socioeconômicos no país.