PT convoca apoiadores para atos em defesa da democracia e punição de atentados ao Estado em meio à mobilização contra Bolsonaro.






Manifestações contra Bolsonaro: PT convoca apoiadores

A cúpula do governo Lula buscou, desde o início das mobilizações, se distanciar da organização dos atos. O presidente da República não compareceu a nenhuma delas. Os ministros também não foram escalados. Mas o PT oficialmente convocou apoiadores à adesão.

Em nota oficial publicada no site do partido e enviada aos diretórios estaduais e municipais da sigla, o PT pediu para que filiados e apoiadores fossem às ruas defender as pautas da “defesa da democracia” e a “punição daqueles que atentaram contra o Estado Democrático de Direito”, sem citar o nome de Bolsonaro.

Apesar de a mobilização ter ganhado força após o ato de Bolsonaro na Paulista, os movimentos afirmavam que não era uma resposta ao ex-presidente. Bolsonaro reuniu uma multidão na Paulista no dia 25 de fevereiro. Em São Paulo, o ato petista foi agendado para o Largo de São Francisco.

O ex-deputado José Genoíno e o ex-ministro José Dirceu marcaram presença. Dirceu foi condenado e preso três vezes na esteira dos processos do mensalão e do petrolão. Ele tem se apresentado novamente no cenário político nacional, e uma parte dos correligionários defende a volta dele ao comando do PT em 2025, quando Gleisi deixará a função.

A pauta dos atos era difusa, com faixas, discursos e publicações nas redes sociais pela “memória dos 60 anos do golpe militar”, “contra o genocídio na Palestina” e em defesa da “prisão de Bolsonaro”.

Também houve registros de atos em cidades como Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Campo Grande, Belo Horizonte, Fortaleza e Recife. Com a presença de deputados petistas, como Maria do Rosário, na capital do Rio Grande do Sul, e Rogério Correia, na capital mineira.


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