Putin insinua troca de prisioneiros com a Alemanha

Durante uma entrevista na quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, levantou a possibilidade de uma troca de prisioneiros, na qual um jornalista americano seria libertado como parte de um acordo em que a Alemanha libertaria um russo condenado por assassinar um ex-rebelde checheno fugitivo em Berlim.

O líder russo recebeu em Moscou o chanceler alemão, Olaf Scholz, em sua terceira visita bilateral desde que assumiu o cargo, em dezembro de 2021. Durante o encontro, discutiram sobre a guerra entre Israel e o grupo islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza, bem como os ataques dos rebeldes huthis do Iêmen a navios mercantes no Mar Vermelho.

Segundo fontes governamentais alemãs, Putin e Scholz têm “uma forte relação de confiança” e apoiam o direito de Israel a se defender, mas pedem um cessar-fogo nos bombardeios israelenses contra Gaza, assim como a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas no território palestino.

Além disso, os líderes ressaltaram a importância de proteger os civis em Gaza e aumentar a entrega de ajuda humanitária, bem como de analisar as condições para uma paz duradoura, que inclui o estabelecimento de um Estado palestino com a segurança de Israel garantida, segundo informações da Casa Branca.

Após a reunião, o ex-presidente polonês Lech Walesa afirmou à rede de TV CNN que “os Estados Unidos devem desempenhar o papel de líder mundial. Não estamos dizendo que devam pagar por tudo, mas devem dar o exemplo e incentivar o mundo a se unir ao esforço. Caso contrário, nossa civilização estará morta”, destacando a importância da liderança global em meio aos desafios políticos e humanitários atuais.

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