Ramagem, o ‘núcleo da alta gestão-PF’ e a polêmica troca de mensagens: a reflexão sobre um possível esquema paralelo

Suposta influência de Ramagem em inquéritos investigados por Carlos

No dia 2, o ministro Alexandre de Moraes se referiu a Alexandre Ramagem como o responsável pelo “NÚCLEO DA ALTA GESTÃO-PF”, enfatizando que não importa se ele era ou não diretor da Abin quando Luciana lhe pediu informações sobre as investigações. Essa declaração levanta questões sobre a possível influência de Ramagem em inquéritos investigados por Carlos.

Moraes afirmou que “spin doctors” são “spin doctors”, ou seja, sua função é distorcer a realidade para mudar opiniões. Isso levanta dúvidas sobre a imparcialidade das informações fornecidas por Ramagem e sua equipe.

Além disso, a defesa de Ramagem parece tentar minimizar seu envolvimento nas investigações, sugerindo que ele já não era um investigado e que o único destaque de sua atuação é a troca de mensagens. No entanto, isso não elimina a possibilidade de sua influência nas investigações em questão.

Um ponto a ser considerado é o fato de que, mesmo após deixar a Abin, Ramagem ainda era uma das pessoas a quem Carlos recorria para obter informações sobre inquéritos. Isso levanta a questão de se havia ou não um esquema paralelo em andamento, sugerindo a possibilidade de influência inadequada nas investigações.

É importante ressaltar que a imprensa não deve se deixar influenciar pela narrativa apresentada pela defesa de Ramagem. A questão da data das mensagens não torna imotivado o mandado de busca e apreensão e, ao contrário, reforça a necessidade desse tipo de ação.

Portanto, é essencial que as investigações sobre a influência de Ramagem em inquéritos conduzidos por Carlos sejam conduzidas de forma imparcial e minuciosa, a fim de garantir a integridade do sistema de justiça.

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