Referendo venezuelano questiona criação do estado Guiana Essequiba e a disputa territorial com a Guiana em última pergunta.

O referendo para a criação do estado da Guiana Essequiba está gerando debates e polêmicas, especialmente em relação à última pergunta, que propõe a integração desse território ao mapa venezuelano. Esta questão é crucial, pois envolve uma disputa territorial entre a Venezuela e a Guiana.

O enunciado da pergunta em questão levanta a possibilidade de criar o estado da Guiana Essequiba e implementar um plano acelerado de atenção integral à população dessa região, incluindo a concessão de cidadania e carteira de identidade venezuelana, sob os acordos de Genebra e o Direito Internacional. A resposta “sim” a essa pergunta significaria o apoio à reivindicação do território de Essequibo pela Venezuela, que alega historicamente que essa região pertencia a eles e não à Guiana.

Essa disputa territorial tem uma longa história, remontando à época em que a região era uma colônia britânica. O governo venezuelano alega que documentos e mapas oficiais do Reino Unido reconheciam que a Guiana não tinha domínio sobre a região de Essequibo. Enquanto isso, o governo da Guiana defende a integridade de seu território e rejeita a ideia de perder a região para a Venezuela.

Recentemente, o chanceler brasileiro Mauro Vieira se pronunciou sobre a disputa, defendendo que a questão seja resolvida por meio do diálogo e da diplomacia. Ele enfatizou que o Brasil apoia negociações e arbitragem, incluindo o recurso a tribunais internacionais, como a Corte de Haia.

A complexidade e a sensibilidade dessa disputa territorial tornam o referendo e a decisão a ser tomada pela população da Guiana Essequiba um ponto de atenção para a comunidade internacional. A votação pode ter repercussões significativas para a região e para as relações diplomáticas entre a Guiana, a Venezuela e outros países envolvidos. O desfecho desse processo certamente será acompanhado de perto pelos observadores internacionais.

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