Relator da CCJ da Câmara tende a favor da prisão de deputado acusado no caso Marielle; parecer será apresentado nesta terça-feira.







Relator da Prisão de Chiquinho Brazão na CCJ da Câmara indica parecer favorável à manutenção da ordem do STF

Na manhã desta segunda-feira, 25 de outubro, o relator responsável por analisar a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Darci de Mattos (PSD-SC), concedeu uma entrevista exclusiva ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Mattos afirmou que a tendência é apresentar um parecer favorável à manutenção da ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão preventiva do parlamentar.

Mattos pontuou que o parecer será oficialmente apresentado ao meio-dia desta terça-feira, 26, durante uma reunião da CCJ. O relator destacou que sua equipe técnica e jurídica está finalizando o documento, mas que, em princípio, ele pretende recomendar a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, ressaltando que, em sua visão, a obstrução da justiça está configurada como flagrante diante das circunstâncias do caso.

A escolha de Darci de Mattos como relator foi feita pela presidente da CCJ, a deputada Caroline de Toni (PL-SC), visando garantir uma análise técnica imparcial. A reunião da CCJ para apresentação e votação do parecer está agendada para terça-feira, e após essa etapa, o relatório seguirá para apreciação em plenário, sob a coordenação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Durante a entrevista, Mattos expressou confiança na aprovação de seu relatório no plenário, indicando que acredita que obterá os 257 votos necessários para a aprovação. Ressaltou também que a Câmara já recebeu o ofício do ministro Alexandre de Moraes, do STF, comunicando a prisão do deputado, o que dá início aos procedimentos legais para validar a detenção.

A prisão de Chiquinho Brazão foi determinada após a Primeira Turma do STF confirmar, por unanimidade, a decisão de Moraes relacionada ao caso Marielle Franco. O episódio marca um novo capítulo na política brasileira e levanta questionamentos sobre o envolvimento de parlamentares em casos criminais de grande repercussão.


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