Renda média domiciliar no Brasil atinge maior patamar desde 2012, apesar da alta nos preços dos alimentos em 2024.





Renda média domiciliar no Brasil atinge maior valor desde 2012

Renda média domiciliar no Brasil atinge maior valor desde 2012

A renda média domiciliar mensal no Brasil atingiu o valor de R$ 1.848 em 2023, representando um aumento de 11,5% em relação ao ano anterior. Esses dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo IBGE e divulgada nesta sexta-feira (19).

No mesmo período, a taxa de desocupação no semestre encerrado em fevereiro ficou em 7,8%, o que representa uma redução significativa em comparação com os anos anteriores. Em 2022, a taxa estava em 8,6% e em 2021 era de 11,2%. Além disso, o índice de inflação do ano passado foi menor, com 4,62%, mas ainda não retornou aos patamares anteriores ao aumento expressivo de 2021 (10,06%) e 2022 (5,79%).

Enquanto isso, há um embate político em relação aos preços dos alimentos. Enquanto o bolsonarismo aponta aumentos exagerados, como no caso da picanha que, na verdade, teve uma queda de preço de 10,3% em 12 meses, outros alimentos básicos tiveram expressivas altas. Por exemplo, o arroz subiu 28,39% e o feijão preto teve um aumento de 22,17% no último ano, de acordo com dados do IPCA do IBGE e do Dieese.

O Dieese também apontou que, comparando os preços da cesta básica entre março de 2023 e 2024, todas as 17 capitais avaliadas tiveram um aumento de preços, com exceção de Natal.

Diante desse cenário, o governo federal enfrenta o desafio de controlar a inflação e mostrar que a economia está em processo de melhora, mesmo com as críticas do bolsonarismo. Ações como investir na formação de estoques de alimentos e auxiliar os pequenos agricultores são apontadas como possíveis soluções para conter os aumentos de preços.


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