Durante a entrevista, o embaixador palestino ressaltou a importância de os países europeus tomarem uma posição mais assertiva em relação aos ataques israelenses em Gaza. Ele citou o protesto contra a decisão da Comissão Europeia de cortar a ajuda à Palestina durante a primeira semana de guerra como uma pequena vitória, mas ressaltou que a UE pode fazer mais.
“É hora de a Europa mostrar seu verdadeiro poder ao apoiar Gaza. Pressionar Israel para permitir a entrada da ajuda humanitária é fundamental. Não basta apenas abrir a passagem de Rafah entre Gaza e o Egito, todas as passagens de fronteira precisam ser abertas”, afirmou o representante palestino ao jornal.
Além disso, o embaixador expressou sua preocupação com a forma como os países do Ocidente estão sendo influenciados pela propaganda israelense e mantendo-se em silêncio sobre os crimes de guerra em Gaza. Ele mencionou o assassinato de um menino muçulmano e palestino nos Estados Unidos como exemplo do impacto da máquina de propaganda israelense.
“Precisamos discutir como essa máquina de propaganda israelense levou ao assassinato do jovem palestino nos EUA. Os países ocidentais dependem de Israel para obter informações sobre a região e isso acaba distorcendo a realidade”, alertou o representante.
O apelo do embaixador palestino destaca a necessidade de a comunidade internacional agir para acabar com os crimes de guerra em Gaza. É fundamental que os países europeus exerçam sua influência e pressionem Israel a permitir a entrada de ajuda humanitária na região, garantindo o acesso de suprimentos e recursos essenciais para a população afetada pelos conflitos.
Com a persistência dos ataques israelenses e a deterioração da situação humanitária em Gaza, é urgente que a comunidade internacional se una em busca de uma solução pacífica para o conflito e proteção dos direitos humanos na região. A Palestina espera contar com o apoio dos países europeus nesse processo.
