Representantes petistas justificam tapa dado por Quaquá em bolsonarista como “legítima defesa” e pedem processo ético disciplinar.

O episódio protagonizado pelo deputado federal Washington Quaquá (PT) e os bolsonaristas Nikolas Ferreira e Messias Donato na Câmara dos Deputados gerou mais um capítulo nesta semana. Os petistas enviaram um documento contra Donato, alegando que o tapa dado por Quaquá no bolsonarista foi em “legítima defesa”. Segundo o texto, o parlamentar reagiu à agressão sofrida dentro dos parâmetros da proporcionalidade, em um comportamento admitido pelo Direito.

Além disso, os petistas apontaram que os deputados bolsonaristas cometeram “atos, em tese, atentatórios ao decoro parlamentar”. O grupo de deputados e deputadas federais teria atacado, de forma deliberada e sem justificativa, o mandatário da Nação e seus auxiliares, o que configuraria uma quebra de decoro parlamentar.

No documento, os parlamentares petistas enfatizaram que Nikolas e Donato agiram como “uma turba ensandecida”, revoltados com o momento democrático e os avanços observados na nova gestão do país. Além disso, ressaltaram que o presidente Lula (PT) foi chamado de “ladrão” durante o episódio.

Diante disso, os petistas solicitaram que o presidente da Câmara, Arthur Lira, envie as representações ao Conselho de Ética da Casa, para que Nikolas Ferreira e Messias Donato sejam alvos de processo ético disciplinar por quebra de decoro parlamentar.

Em relação a essas representações e eventuais ações contra Washington Quaquá, o UOL tentou contato com os deputados Nikolas Ferreira e Messias Donato. Caso haja uma resposta, o texto será atualizado para incluir as declarações dos parlamentares envolvidos.

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