Segundo Cappelli, a saída temporária não significa que ele tenha pedido demissão, e sim que está cumprindo um período de folga. Ele é considerado o braço direito de Flávio Dino, que está deixando o Ministério da Justiça após ter sido indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF).
O futuro do Ministério da Justiça também está em destaque, uma vez que quem substituirá Dino será o ex-ministro do STF, Ricardo Lewandowski. Ele deverá montar sua própria equipe dentro do ministério, o que pode impactar a estrutura e o funcionamento da pasta.
Segundo apuração do colunista Eliane Cantanhêde, do Estadão, a chegada de Lewandowski para o comando do Ministério da Justiça pode acarretar mudanças significativas na estrutura da pasta. A principal delas seria começar por Ricardo Cappelli, que se comprometeu a fazer a transição para a nova gestão do Ministério após seu período de férias.
De acordo com a apuração da colunista, o presidente Lula considerou a possibilidade de renovar o ministério, com Lewandowski atuando na esfera institucional e Cappelli assumindo um papel de super secretário-geral, com foco na segurança pública. No entanto, Lewandowski teria aceitado o convite para comandar a pasta com a condição de ter liberdade para escolher sua equipe, recusando assim a proposta de “renovação” apresentada pelo presidente.
O desfecho dessa situação aguarda as próximas movimentações de Ricardo Cappelli e a chegada de Ricardo Lewandowski para assumir a chefia do Ministério da Justiça. O futuro do órgão e as mudanças propostas por esse novo cenário certamente serão acompanhados de perto pelos setores políticos e sociais. Acompanhe mais informações em nosso site para acompanhar todos os desdobramentos dessa história.