Ministros se mobilizam para auxiliar no enfrentamento às chuvas no Rio Grande do Sul
“A gente vai começar a organizar uma ação que, esperamos, entre numa nova fase, com a diminuição das chuvas e o recuo das águas, o que deve ocorrer a partir de segunda-feira”, afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Ele também reforçou que o escritório fará contato não apenas com o estado, mas também com os prefeitos das cidades afetadas.
Sala de Situação instalada em Brasília, na quinta-feira (2), seguirá funcionando. Segundo o governo, o espaço deverá traçar novas estratégias de apoio ao estado.
Ministro do Desenvolvimento Regional destaca desafio da situação
O Ministro do Desenvolvimento Regional, em entrevista à CNN Brasil, reforçou a gravidade do momento: “Neste momento, o foco é na assistência humanitária, em salvar vidas, em atender realmente às pessoas porque depois nós teremos muito trabalho no pós-alagamento. Só que o que está acontecendo é desafiador”, afirmou Góes.
Entenda a situação das chuvas no Rio Grande do Sul
Um rio atmosférico persistente é o responsável por agravar a situação das chuvas no Rio Grande do Sul. Segundo o Metsul, o corredor de umidade, que ainda deve durar vários dias, está “transportando grande quantidade de umidade da região amazônica pelo interior do continente até o território gaúcho”.
O fenômeno climático, também conhecido como “rio voador”, ajuda a explicar tragédias no Brasil. Assim como a água corre na superfície, também existem fluxos massivos de água nos céus. Na América do Sul, um desses enormes corredores de umidade atmosférica vai justamente da região amazônica até o Centro-Sul do Brasil.