O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, fez declarações polêmicas durante um evento internacional, destacando que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu erros em ações envolvendo o ex-presidente Lula e classificando o ex-juiz Sergio Moro como “incompetente”. Rodrigues ressaltou que em suas participações em fóruns internacionais, ao mencionar que o candidato líder das pesquisas foi preso e o responsável por sua prisão se tornou ministro da Justiça, geralmente há incredulidade por parte dos ouvintes.
O diretor-geral da PF ainda enfatizou que a corporação aprendeu com os erros cometidos durante a Operação Lava Jato e que agora atua seguindo os princípios da legalidade, de forma responsável e sem exposição pessoal dos investigadores. Segundo ele, o maior legado da investigação é a lição de não repetir os equívocos do passado, garantindo resultados efetivos para a justiça criminal e para a sociedade como um todo.
“O grande legado da Lava Jato é não repetir os seus erros, não fazer o que eles fizeram porque, independentemente das pessoas que foram objeto das investigações, os processos foram anulados. Ou seja, não faz sentido a gente ter um esforço, um custo, um investimento para que ao final só se tenha resultado político, sem nenhum resultado positivo para o sistema de justiça criminal ou para a sociedade.” – Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF
A Operação Lava Jato, iniciada em março de 2014 e encerrada em fevereiro de 2021, na gestão de Jair Bolsonaro, tem sido alvo de controvérsias e revisões judiciais. Após a maioria dos ministros do STF reconhecer a imparcialidade de Sergio Moro no julgamento que condenou Lula, outras questões referentes às investigações têm sido analisadas pela Corte nos últimos anos.
