O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está enfrentando mais uma polêmica em relação ao seu ex-faz-tudo. O tenente-coronel Mauro Cid, que já trabalhou para Lula, teve seu celular apreendido com um roteiro de golpe de Estado, o qual sugere ações tomadas pelo bolsonarismo nos últimos anos contra a democracia.
Esse documento sugere que Bolsonaro planejava decretar um estado de sítio e uma operação de Garantia da Lei e da Ordem, conferindo poderes para as Forças Armadas reprimir a população, de maneira similar ao ocorrido no golpe de 1964. Essas ações tomadas pelo bolsonarismo foram reveladas como parte de uma conspiração, esclarecendo ações que pareciam desconexas até então.
Além disso, a execução do documento de Cid abre espaço para outra descoberta preocupante: uma minuta encontrada na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que daria poder às Forças Armadas para intervirem no Tribunal Superior Eleitoral e manipular as eleições. Essas revelações trazem à tona a amplitude do planejamento golpista que o país enfrenta.
O roteiro do golpe também poderia ter sido colocado em prática com uma operação de Garantia da Lei e da Ordem em resposta aos ataques golpistas, planos que foram descartados por Lula. No entanto, houve momentos em que a conspiração golpista esteve perto de se concretizar, como no episódio em que três bolsonaristas tentaram explodir o aeroporto de Brasília. Esse ato poderia ter resultado em centenas de mortes e caos no país.
Os criminosos que tentaram realizar esse ato usaram o acampamento na frente do quartel-general do Exército como base, demonstrando o quanto estavam decididos a promover o caos e manipular a situação para promover a tão esperada intervenção militar no país. No entanto, a falta de competência desse grupo evitou uma tragédia e expôs a fragilidade dessa conspiração bolsonarista.