Rússia admite estar em “estado de guerra” na Ucrânia, após anos de negação da intervenção militar no país vizinho.

A Rússia admitiu oficialmente que está em “estado de guerra” na Ucrânia, após anos de negação e controvérsia sobre seu envolvimento no conflito no leste do país. O anúncio foi feito pelo ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, que afirmou que a situação na Ucrânia atingiu um nível crítico que requer ações militares por parte do governo russo.

Esta declaração marca uma mudança significativa na postura da Rússia em relação à Ucrânia, que tem sido palco de um conflito armado desde 2014, quando a Crimeia foi anexada pela Rússia e separatistas pró-Rússia iniciaram uma insurgência no leste do país. Nos últimos anos, Moscou tem negado repetidamente seu envolvimento no conflito, apesar das evidências em contrário.

A comunidade internacional reagiu com preocupação à declaração russa, temendo que a escalada da violência na Ucrânia possa resultar em uma guerra em larga escala na região. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu moderação a todas as partes envolvidas e instou a busca por uma solução diplomática para o conflito.

Enquanto isso, líderes europeus manifestaram sua solidariedade à Ucrânia e condenaram a agressão russa. A chanceler alemã Angela Merkel afirmou que a Europa não pode permitir ações unilaterais que violem a soberania de um país vizinho, enquanto o presidente francês Emmanuel Macron pediu um cessar-fogo imediato para evitar uma catástrofe humanitária.

A situação na Ucrânia permanece tensa, com relatos de combates intensos nas regiões de Donetsk e Lugansk. Enquanto as negociações de paz continuam estagnadas, a população civil sofre as consequências do conflito, com milhares de deslocados internos e vítimas de violações dos direitos humanos.

A comunidade internacional pede que a Rússia respeite a integridade territorial da Ucrânia e busque uma solução pacífica para o conflito, antes que a situação se deteriore ainda mais. O mundo está de olho na região, esperando que a diplomacia prevaleça sobre a violência e que uma solução justa e duradoura seja encontrada para restaurar a paz na Ucrânia.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo