Rússia e China criticam resoluções da ONU sobre ataques em Gaza, destacando motivações políticas e falta de abordagem de cessar-fogo.

Em uma votação no Conselho de Segurança das Nações Unidas, os Estados Unidos vetaram uma resolução proposta pelos palestinos que pedia proteção para os civis em Gaza. O documento foi criticado por países como Rússia e China, que consideraram o texto “politizado” e “irresponsável”.

Segundo o embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, o projeto dos EUA favorece o próprio país, garantindo sua imagem na região, mas não condena os ataques contra os civis em Gaza, o que seria um “passe livre” para os israelenses. Ele afirmou que o Conselho não pode permitir isso, pois seria um descrédito para a organização.

A China também se manifestou contrária à resolução, alegando que o texto não trata do cessar-fogo e não reconhece a ocupação de longa data da Palestina. O país classificou o documento como irresponsável.

Após o veto dos EUA à resolução palestina, o Conselho da ONU votou uma resolução elaborada pela Rússia que pedia um “cessar-fogo humanitário” e impedia as ordens de retirada do povo palestino em Gaza pelos israelenses. No entanto, o projeto também foi vetado por falta de apoio.

Apenas a Rússia, a China, os Emirados Árabes Unidos e o Gabão votaram a favor da resolução, enquanto nove membros se abstiveram. Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha votaram contra.

O representante dos EUA afirmou que a Rússia não está fazendo nada para envolver as partes relevantes ou apoiar os esforços diplomáticos, incluindo os da ONU, para obter mais ajuda para Gaza.

A votação nas Nações Unidas evidencia a falta de consenso entre os países sobre a situação na região, principalmente em relação aos ataques contra os civis em Gaza. Enquanto os palestinos buscam proteção e condenação dos agressores, os israelenses têm sido apoiados pelos Estados Unidos, que vetou a resolução palestina e rejeitou a proposta russa.

A comunidade internacional continua dividida e a situação em Gaza permanece tensa, com a escalada da violência e a falta de soluções diplomáticas efetivas. A população civil continua sofrendo com os conflitos e as tensões entre os países envolvidos. A esperança é de que algum tipo de acordo seja alcançado para garantir a segurança e o bem-estar dos palestinos em Gaza.

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