Secretário de Estado dos EUA pede a Israel mais proteção aos civis em ofensiva no sul de Gaza e ampliação da ajuda humanitária.

Secretário de Estado dos EUA pede que Israel proteja civis em ofensiva em Gaza

Em uma conversa com o ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, pediu que Israel faça mais para proteger os civis em sua ofensiva no sul de Gaza. A informação foi divulgada por um alto funcionário do Departamento de Estado nesta quinta-feira.

Blinken também solicitou ao ministro Ron Dermer que permita uma ampliação da ajuda humanitária a Gaza, enquanto elogiou a decisão de Israel de autorizar a entrada de mais combustível no enclave densamente povoado. Essa conversa ocorre em um momento crucial, enquanto Israel luta contra militantes do Hamas nas maiores cidades da Faixa de Gaza, resultando na morte de 350 palestinos e deixando o restante lutando para sobreviver em áreas de refúgio cada vez menores.

A ofensiva de Israel em Gaza tem gerado repercussões internacionais, com diversos países e organizações pedindo um cessar-fogo imediato para proteger a população civil. A pressão internacional sobre Israel tem aumentado, com a comunidade internacional pedindo ações mais efetivas para evitar mais mortes e sofrimento entre os palestinos.

Por sua vez, Israel defende suas ações como necessárias para proteger seu povo dos ataques do Hamas, que tem lançado foguetes contra cidades israelenses. O governo israelense afirma estar focado em desmantelar as capacidades militares do grupo extremista, mas os impactos sobre a população civil têm sido alarmantes e provocado um número crescente de críticas e condenações.

A situação em Gaza é, portanto, um terreno delicado para diplomacia internacional, com Estados Unidos e Israel tendo que lidar com uma crise humanitária enquanto buscam alcançar seus objetivos de segurança nacional. Resta acompanhar de perto os desdobramentos dessa conversa entre Blinken e Dermer e as possíveis ações que serão tomadas em resposta à pressão internacional.

Este artigo foi escrito por um jornalista do Reuters. Fonte: Reuters.

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