Sem chances de paz na guerra Israel-Hamas com Netanyahu e o grupo terrorista no poder, diz especialista

Segundo a especialista, a falta de vontade política das partes envolvidas em buscar uma solução pacífica é um dos maiores obstáculos para a paz na região. Netanyahu, que está no poder há mais de uma década, tem adotado uma postura dura em relação aos grupos extremistas palestinos, como o Hamas.

Para Calandrin, a retórica belicista de Netanyahu e sua resposta agressiva aos ataques do Hamas apenas serviram para agravar o conflito. A insistência do primeiro-ministro israelense em usar a força militar para lidar com os problemas na região tem gerado um ciclo interminável de violência e sofrimento para ambos os lados.

A doutora em relações internacionais ressalta também que o grupo terrorista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, também não tem demonstrado interesse em buscar uma solução pacífica. A organização tem como objetivo a destruição de Israel e utiliza o terrorismo como meio para alcançar seus objetivos.

A falta de diálogo entre as partes é outro fator que impede o avanço no processo de paz. Calandrin defende que é necessário haver uma negociação direta entre israelenses e palestinos, com a mediação de organizações internacionais, para que se possa chegar a um acordo que seja justo para ambas as partes.

Além disso, a especialista destaca a importância de se abordar as causas profundas do conflito, como a disputa pelo território e as desigualdades socioeconômicas entre israelenses e palestinos. Para ela, essas questões precisam ser enfrentadas de forma séria e efetiva para que a paz seja alcançada.

O conflito entre Israel e Hamas já dura décadas e já causou a morte de milhares de pessoas, a maioria delas civis. A situação se tornou ainda mais grave nos últimos dias, com a intensificação dos ataques e a escalada da violência.

Diante desse cenário desolador, é necessário que a comunidade internacional assuma uma postura mais ativa e pressione ambas as partes a buscar uma solução pacífica. A guerra só traz dor e sofrimento, além de alimentar o ódio e a violência.

Enquanto Netanyahu e o Hamas estiverem no poder, a paz na região parece uma utopia distante. É preciso que líderes políticos de ambos os lados demonstrem uma verdadeira vontade de buscar a paz e o diálogo, deixando de lado as agendas políticas e ideológicas. Só assim será possível encontrar uma solução justa e duradoura para o conflito entre Israel e Hamas.

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