Síndrome Vasovagal: A doce ironia de alguém que passa mal com meia taça de vinho




Artigo sobre Síndrome Vasovagal

Descobrindo a Síndrome Vasovagal

Recentemente, recebi uma pergunta da leitora Diana sobre a Síndrome Vasovagal, tema recorrente em meus podcasts. Apesar de não ser um especialista clínico, posso compartilhar minha experiência pessoal com essa condição.

Aos 14 anos, experimentei álcool pela primeira vez em uma festa de aniversário. A sensação que vivenciei naquele momento foi avassaladora, como se minha alma fosse arrancada do meu corpo. Desde então, percebi que mesmo pequenas quantidades de álcool provocavam reações extremas em mim, levando-me a decidir, aos 30 anos, evitar completamente o consumo de bebidas alcoólicas.

Além dos episódios relacionados ao álcool, passei por situações de desmaio repentino, como o ocorrido no metrô durante a fase de vestibular. Após diversos exames, fui diagnosticada com Síndrome Vasovagal, que se manifesta em situações de estresse, calor excessivo e falta de alimentação adequada.

Meu médico recomenda a prática de exercícios e a ingestão regular de água para controlar os sintomas da síndrome. Aprendi a identificar os sinais de mal-estar e a adotar medidas como deitar no chão e elevar as pernas para melhorar a circulação sanguínea.

Essas experiências, apesar de desafiadoras, me ensinaram a lidar com a Síndrome Vasovagal da melhor maneira possível. Em momentos inusitados, como desmaios em locais públicos, encontro conforto em medidas simples, como beber água e descansar adequadamente.

Assim, Diana, se um dia me avistar deitada no chão, cuidando de mim mesma, saiba que é apenas mais um capítulo da minha jornada com essa condição peculiar.


Este artigo faz parte da iniciativa Todas, da Folha, que oferece dois meses de assinatura digital grátis para mulheres. Para enviar suas histórias ou questionamentos, entre em contato através do e-mail tati.bernardi@grupofolha.com.br


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo