Dos quatro juízes selecionados, três são oriundos do Sudeste. Vale destacar que quase metade da composição atual do STJ, ou seja, 14 dos 30 ministros, já são naturais da região Sudeste.
O desembargador Carlos Von Adamek, apoiado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, foi o mais votado. Ele é oriundo de São Paulo. Já os desembargadores José Afranio Vilela, de Minas Gerais, e Elton Leme, do Rio de Janeiro, foram definidos na segunda rodada de votação.
Na terceira rodada de votação, que ocorreu porque os candidatos não haviam atingido o número mínimo de 17 votos anteriormente, o juiz Teodoro Silva, do Ceará, foi o vencedor. Nessa etapa, os desembargadores Honório Gomes, de Pernambuco, e Erivan José, do Piauí, foram desclassificados.
O candidato favorito do ministro Alexandre de Moraes, Airton Vieira, também do Tribunal de Justiça de São Paulo, não recebeu votos suficientes na primeira etapa da votação.
As duas vagas reservadas a desembargadores foram abertas devido à aposentadoria do ministro Jorge Mussi e à morte do ministro Paulo de Tarso Sanseverino. Um total de 57 juízes se candidataram para essas vagas.
Além disso, a Corte já iniciou a votação para outra vaga, que é reservada a um representante da advocacia. O STJ vai reduzir de seis para três nomes uma lista enviada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A favorita para essa vaga é a advogada brasiliense Daniela Teixeira, apoiada pelo grupo Prerrogativas, próximo ao PT.
Essa definição da lista de nomes para o preenchimento de vagas no STJ é um importante passo no processo de renovação da Corte e na busca por uma composição mais diversa. A escolha dos novos ministros terá um impacto significativo no funcionamento e nas decisões do tribunal, que é responsável por garantir a correta aplicação das leis e a justiça no país. A expectativa é que os escolhidos tenham notório saber jurídico e reputação ilibada, para que possam contribuir de maneira efetiva para o sistema de justiça brasileiro.
