Suspensão de envio de policiais do Quênia ao Haiti gera debate internacional sobre transição de governo no país caribenho.






O Quênia suspende envio de policiais ao Haiti

Após meses de espera, o Quênia anunciou nesta terça-feira (12) a suspensão do envio de policiais ao Haiti, no âmbito de uma missão internacional apoiada pela ONU. A decisão foi justificada pelas autoridades quenianas devido ao colapso da lei e da ordem no Haiti, além da renúncia do primeiro-ministro do país caribenho, Ariel Henry.

O alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores do Quênia, Korir Sing’oei, defendeu a suspensão da missão, destacando a necessidade de um acordo de transição para estabelecer um novo governo no Haiti, conforme os interesses de Nairobi. Por outro lado, os Estados Unidos minimizaram a decisão queniana, afirmando que não veem motivos para adiar a missão policial liderada pelo país africano.

O porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller, ressaltou que, embora esteja preocupado com qualquer atraso na missão, não considera a postergação necessária. A situação política no Haiti segue sendo um ponto de tensão, com diferentes atores internacionais avaliando as próximas etapas a serem tomadas.

Essa suspensão do envio de policiais quenianos ao Haiti representa mais um capítulo na complexa cena política internacional, envolvendo a ONU, o Quênia, os Estados Unidos e o próprio Haiti. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos desse impasse e às possíveis soluções que serão adotadas para restabelecer a ordem no país caribenho.


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