Reajuste da Tarifa do Metrô do Rio de Janeiro
No dia 13 de janeiro, a tarifa do metrô do Rio de Janeiro sofreu um reajuste de 8,6%, atingindo o valor de R$ 7,50, tornando-se a passagem mais cara do país em comparação com outras capitais. No entanto, pessoas com renda de até R$ 3.205,20 continuam pagando R$ 5 pela passagem.
O aumento foi aprovado pela Agetransp, agência reguladora dos transportes públicos do estado, e coincidiu com a interrupção do subsídio de R$ 0,30 que era dado a todas as tarifas. Com isso, o reajuste superou a inflação do último ano, que foi de 4,5%.
O Rio de Janeiro se destaca por ser o único estado que não oferece um subsídio universal para a tarifa do metrô, o que contribui para mantê-la como a mais cara do país.
O governo estadual mantém um programa de tarifa social para beneficiar pessoas com renda mensal de até R$ 3.205,20, mantendo o valor da passagem em R$ 5. Antes do reajuste, a tarifa cheia era de R$ 7,20, porém os passageiros pagavam apenas R$ 6,90 devido ao subsídio de R$ 0,30 oferecido pelo governo. Esse subsídio universal foi implementado em 2022 para ajudar a enfrentar a crise financeira causada pela pandemia de Covid-19.
A Agetransp autorizou o aumento da tarifa cobrada pelo metrô em 4,5%, elevando o valor para R$ 7,50. Simultaneamente, o governo decidiu encerrar o subsídio universal, mantendo apenas o valor da tarifa social de R$ 5.
