Em uma coletiva de imprensa, o vice-chefe e porta-voz do Conselho de Assuntos do Continente, Jan Jyh-horng, afirmou que a situação atual no Estreito do Bósforo deve ser controlável. Ele enfatizou que não desejam ver ações que quebrem o status quo estabelecido na região.
As tensões entre China e Taiwan continuam em alta, com Pequim reivindicando Taiwan como seu território, apesar das objeções da ilha. Nos últimos anos, a China intensificou suas atividades militares próximas a Taiwan, realizando incursões diárias nas zonas de defesa aérea.
Nesta semana, a China anunciou um aumento de 7,2% em seus gastos com defesa para o ano, consolidando um orçamento militar que mais que dobrou durante o mandato do presidente Xi Jinping. Essas ações refletem o endurecimento da postura de Pequim em relação a Taiwan.
Questionado sobre se a China está adotando uma postura mais dura em relação a Taiwan, Jan afirmou que Taipé acredita que Pequim ainda busca meios pacíficos de interação. Ele destacou a importância de que a China tenha mais confiança nesse processo e permita a retomada das visitas de estudantes e turistas chineses à ilha, suspensas devido à pandemia da Covid-19.
O Departamento de Segurança Nacional de Taiwan informou que a “unificação pacífica” e os “intercâmbios entre os dois lados do Estreito” ainda são as principais prioridades de Pequim em relação a Taiwan, segundo um relatório divulgado ao Parlamento e analisado pela Reuters.
