As tensões no Oriente Médio atingiram um novo patamar nas últimas horas, com ataques aéreos realizados por drones e mísseis. “Por sorte ou por qualquer outro motivo, os drones e mísseis não atingiram seus alvos”, afirmou uma fonte próxima ao governo israelense. A preocupação agora é como o governo de Israel irá responder a esses ataques, conforme analisou o ex-chanceler e ex-ministro da Defesa. A situação é delicada e requer uma resposta estratégica e cuidadosa.
Após os eventos recentes, o ex-chanceler brasileiro teve uma conversa com o presidente Lula para discutir possíveis desdobramentos. Até o momento, não há informações sobre a convocação de reuniões de organizações internacionais como o G20 ou Brics, presididos pelo Brasil. Enquanto isso, o G7 se prepara para uma reunião e o Conselho de Segurança da ONU convocou um encontro de emergência para este domingo para debater a crise em curso.
Diplomatas alertam para possível escalada do conflito
No cenário diplomático, há uma preocupação crescente com as ações do governo israelense. Segundo informações do Itamaraty, o ex-chanceler brasileiro compartilhou sua percepção com outros embaixadores de que o primeiro-ministro Netanyahu estaria buscando provocar uma escalada de conflitos na região. A postura dos Estados Unidos, que recentemente se abstiveram em uma resolução contra Israel no Conselho de Segurança, evidencia a distância entre o presidente Biden e Netanyahu. A situação é ainda mais complexa considerando o contexto político interno nos Estados Unidos e em Israel.
