Terror do crime organizado: incêndios, assassinatos e Jalisco Nova Geração na cidade de Tuluá

Reação do crime organizado

A mais recente reação dos bandos organizados teve lugar na cidade ocidental de Tuluá, que viveu uma noite de terror com incêndios de veículos e assassinatos de dois policiais depois da captura de Mauricio Marín, chefe da organização delinquencial conhecida como “a Imaculada”. 

O ministro Osuna disse que a emergência carcerária inclui a implementação de forças de polícia e do exército nas prisões, em especial durante os dias que durar a jornada de protesto dos guardiões.

Colômbia: golpe brando contra Petro conecta ultradireita, mídia, judiciário e narcotráfico

Na Colômbia, há 132 estabelecimentos carcerários repartidos em 18 dos 32 departamentos do país, onde se registra uma superpopulação que supera 25%. Quase 195 mil reclusos se amontoam em prisões com capacidade para abrigar 150 mil pessoas.

Humanização carcerária

O governo do presidente Gustavo Petro elaborou uma estratégia denominada “humanização carcerária”, que não só busca diminuir a superpopulação nas prisões, através de reformas nos códigos, mas a conversão dos centros penitenciários em verdadeiros lugares de reabilitação. 

No entanto, o histórico papel das prisões como lugares em que se segue cometendo delitos, onde os capos exercem seu poder apesar de estar atrás das grades, continua operando na atualidade em meio à impotência das autoridades.

Continua após o banner

A este panorama se agrega a existência de uma cultura da corrupção dentro das prisões, segundo expressaram especialistas no tema carcerário em inumeráveis estudos, que refletem também uma forte estratificação na qual uns poucos desfrutam de custosos privilégios enquanto a maioria dos reclusos vive em condições sub-humanas.

Jorge Enrique Botero | La Jornada, especial para Diálogos do Sul – Direitos reservados.
Tradução: Beatriz Cannabrava


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

Assista na TV Diálogos do Sul



Como jornalista, o recente ataque de bandos organizados em Tuluá, Colômbia, foi assustador, com incêndios de veículos e assassinatos de dois policiais após a captura de Mauricio Marín, chefe da organização delinquencial “a Imaculada”. O ministro Osuna afirmou que a resposta à emergência carcerária inclui a intervenção de forças policiais e do exército nas prisões, especialmente durante a jornada de protestos dos guardiões. Na Colômbia, a superpopulação carcerária é um problema grave, com 132 estabelecimentos penais que abrigam quase 25% além de sua capacidade, totalizando quase 195 mil reclusos.

Enquanto isso, o governo do presidente Gustavo Petro propôs uma estratégia de “humanização carcerária”, buscando reduzir a superpopulação nas prisões e transformar os centros penitenciários em locais de reabilitação. No entanto, o histórico das prisões como locais de crimes persistentes e onde os líderes do crime exercem seu poder continua a desafiar as autoridades. Além disso, a corrupção dentro das prisões e a forte estratificação entre os prisioneiros foram destacadas por especialistas em estudos sobre o sistema carcerário.

Jorge Enrique Botero, do jornal La Jornada, afirmou que as opiniões expressas no artigo não refletem necessariamente a opinião da Diálogos do Sul. A situação atual das prisões na Colômbia requer atenção e soluções eficazes para garantir o cumprimento da lei e a recuperação dos detentos, a fim de alcançar uma sociedade mais segura e justa. A situação atual exigirá esforços consideráveis para superar os desafios presentes e melhorar as condições de vida nos estabelecimentos penais.

Fonte: ABC News – Adaptado.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo