Teste de integridade eleitoral com biometria é realizado com sucesso nas eleições de 2022, sem detectar irregularidades.




Teste de integridade das urnas eletrônicas

Teste de integridade das urnas eletrônicas: uma medida de segurança eleitoral

O teste de integridade das urnas eletrônicas é uma prática fundamental para garantir a lisura e confiabilidade do processo eleitoral. Consiste no sorteio de urnas que são usadas em uma votação simulada, com servidores da Justiça Eleitoral.

Além dos votos registrados nos equipamentos, são depositados votos em cédulas de papel, que posteriormente são conferidos com o resultado das urnas. Todo o procedimento é filmado e conta com a participação de entidades fiscalizadoras para garantir a transparência do processo.

Em 2022, os militares fizeram uma importante solicitação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE): a utilização da biometria dos eleitores durante o teste de integridade. Essa medida, inédita até então, visava aumentar ainda mais a segurança do processo eleitoral, passando a realizar o teste também nos locais de votação.

O procedimento adotado foi o seguinte: após votar, o eleitor era convidado a “desbloquear” uma urna utilizando a sua biometria de forma voluntária, em um teste de integridade conduzido em uma dependência próxima ao local de votação.

Após uma reunião entre o Ministro Alexandre de Moraes e o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, o TSE cedeu e realizou um teste piloto nas eleições daquele ano, com 58 urnas distribuídas em 18 estados e no Distrito Federal. O resultado foi positivo, não sendo detectadas irregularidades no pleito.

É importante ressaltar que todos os votos depositados em papel bateram com os votos inseridos nas urnas eletrônicas, demonstrando a eficácia do processo de verificação. O Ministro Moraes afirmou que tanto o teste de integridade regular quanto o teste que utilizou a biometria dos eleitores não apresentaram divergências, reafirmando a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro.


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