O Rio Grande do Sul enfrenta uma tragédia com as enchentes que já vitimaram 56 pessoas, superando o total de 54 vítimas de um ciclone em setembro. A Defesa Civil informou que há 67 desaparecidos, tornando esse o pior desastre climático do Estado.
Com 281 municípios afetados, as equipes de resgate enfrentam dificuldades devido às diversas áreas atingidas, que tornam os resgates, inclusive por aeronaves, mais complicados. Roca Sales, no Vale do Taquari, foi duramente afetada pelos desastres, com 15 moradores soterrados e o prefeito pedindo ajuda nas redes sociais.
Além das vítimas, o estado sofre com blecautes e problemas no abastecimento de água. Porto Alegre teve o Rio Guaíba atingindo nível recorde, alagando ruas e forçando moradores a deixarem suas casas. Mais de 54 mil domicílios estão sem energia e 66 bairros correm o risco de ficarem sem água. O Aeroporto Salgado Filho suspendeu suas operações.
Em São Leopoldo, houve uma corrida aos supermercados e desabastecimento de itens básicos. O medo de bloqueios nas estradas tem gerado preocupação até em cidades menos atingidas pelas enchentes. A situação no Rio Grande do Sul é reflexo da crise climática, que vem intensificando eventos climáticos extremos e frequentes.
Os especialistas alertam que o aquecimento global aumentará a intensidade e frequência de tais eventos não só no Estado, mas em todo o Brasil. É fundamental que as autoridades ajam rapidamente para garantir a segurança e assistência às vítimas desse desastre.
