Tufão Saola deixa um rastro de destruição na China com fortes ventos e chuvas intensas.

Risco de inundações graves

A cidade de Hong Kong acordou nesta sexta-feira em um cenário quase deserto, enquanto os moradores se preparavam para enfrentar uma ameaça iminente de inundações causadas pela chegada de um poderoso tufão. Os comerciantes correram para proteger suas lojas, colocando fita adesiva nas vitrines e janelas, enquanto os supermercados viram sua oferta de comida congelada e vegetais esgotar rapidamente.

A situação se tornou tão crítica que as autoridades decidiram suspender a sessão da bolsa no centro financeiro internacional de Hong Kong. Além disso, as escolas adiaram o início do ano letivo, em resposta ao alerta de tufão. A preocupação com a segurança dos estabelecimentos comerciais também aumentou, com muitos proprietários procurando proteger seus equipamentos essenciais, como geladeiras, colocando-os em locais mais altos para evitar danos causados pela água.

Enquanto Hong Kong se preparava para enfrentar o tufão, outra cidade importante na região, Macau, também sofreu com as consequências do clima instável. A cidade, conhecida por seus cassinos e vida noturna agitada, emitiu seu terceiro alerta de tufão mais grave no meio da tarde.

Na China continental, os efeitos do tufão também foram sentidos. Em Shenzhen, uma cidade com uma população de 17,7 milhões de habitantes, medidas drásticas foram tomadas para garantir a segurança da população. A atividade laboral foi suspensa, o comércio fechou às 16h locais e os transportes públicos foram paralisados três horas depois.

A província de Guangdong também sofreu com os impactos do tufão. Os trens foram suspensos até a noite de sábado e o nível de alerta para risco de inundações foi elevado para o segundo mais alto pelas autoridades de emergência responsáveis pela resposta a desastres naturais.

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