Mais de 20 vítimas fatais e seis desaparecidos em deslizamento de terra na China, em tragédia lamentável.

Em um comunicado divulgado no final de julho, a Guiné expressou seu desacordo com as sanções recomendadas pela Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) contra Niamei, incluindo a possibilidade de intervenção militar. A Guiné decidiu não implementar as sanções, por considerá-las ilegítimas e desumanas.

A junta militar liderada pelo coronel Doumbouya assumiu o poder na Guiné após derrubar o ex-presidente Alpha Condé. O líder da junta prometeu devolver o poder aos civis eleitos em um prazo de dois anos, a partir de janeiro de 2023.

No sábado, em Niamei, capital do Níger, o primeiro-ministro Ali Mahaman Lamine Zeine, indicado pela junta guineense, recebeu uma delegação religiosa wahhabita no aeroporto. O grupo também se encontrou com o chefe da junta, Abdourahamane Tiani.

Durante entrevista à TV nigeriana, os líderes tradicionais elogiaram o teor das conversas com as autoridades do Níger. O novo primeiro-ministro nigerino fez um apelo pelo fim das sanções consideradas “desumanas e inaceitáveis”, a fim de permitir uma volta “à normalidade” no país.

As relações entre a Guiné e a Cedeao estão tensas desde o golpe militar que ocorreu no país em 5 de setembro de 2021. A Cedeao impôs sanções econômicas e políticas à Guiné em resposta ao golpe. No entanto, a Guiné se recusa a acatar as sanções, alegando que são ilegítimas e violam os direitos humanos do povo guineense.

A mediação religiosa desempenha um papel importante nesse contexto. A delegação wahhabita teve encontros com autoridades guineenses e nigerinas, buscando uma solução pacífica e uma reconciliação entre as partes envolvidas.

Enquanto isso, continuam as discussões e negociações entre a Guiné, a Cedeao e outros países africanos, na tentativa de encontrar uma saída para a crise política na região.

É importante observar que as tensões políticas e sociais na Guiné têm impactos significativos na estabilidade e desenvolvimento da África Ocidental como um todo. É fundamental buscar uma solução pacífica, respeitando os direitos humanos, promovendo a democracia e garantindo a participação dos civis no processo de tomada de decisões políticas.

As próximas semanas serão cruciais para determinar o rumo que a Guiné tomará e quais serão as ações da Cedeao diante dessa situação. A comunidade internacional, por sua vez, continua acompanhando de perto os desdobramentos e oferecendo apoio para a busca de uma solução pacífica e estável na região.

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