O senador Paim lamenta o falecimento da renomada atriz Léa Garcia e manifesta suas condolências aos familiares e fãs.

O senador Paulo Paim (PT-RS) lamentou, em discurso no Plenário, a morte da renomada atriz Léa Garcia aos 90 anos de idade, ocorrida ontem (15). A atriz sofreu um infarto enquanto estava em Gramado (RS), onde seria honrada com o troféu Oscarito no festival de cinema da cidade.

Ao exaltar a carreira da atriz, Paim ressaltou o seu papel como diva do teatro negro brasileiro, destacando sua notável atuação em peças teatrais, na televisão e no cinema. Ele também mencionou a indicação de Léa Garcia ao prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Cannes, na França, em 1957, por sua participação no filme “Orfeu Negro”. Além disso, enfatizou que a atriz conquistou quatro troféus Kikitos no Festival de Gramado.

Léa Garcia nasceu no Rio de Janeiro em 11 de março de 1933 e desde jovem demonstrou interesse em seguir carreira artística. Ela foi casada com o ativista e senador Abdias do Nascimento (1914-2011), com quem teve dois filhos. Um dos momentos marcantes de sua trajetória foi a interpretação da personagem Rosa na novela “Escrava Isaura”, transmitida pela TV Globo na década de 1970.

O senador ressaltou o engajamento de Léa Garcia em causas nobres e na luta contra a discriminação racial e o racismo. Ele a descreveu como uma defensora dos direitos humanos e uma grande lutadora.

O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), que presidia a sessão, também enalteceu a atriz e definiu a homenagem como “justíssima”. Ele informou que serão enviadas condolências à família em nome do Senado.

Essa notícia é de autoria da Agência Senado e pode ser reproduzida desde que a fonte seja mencionada.

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