A AGU obtém êxito em bloquear R$ 95,6 milhões de indivíduos acusados de desmatamento.

A Advocacia-Geral da União (AGU) divulgou nesta quinta-feira (17) que obteve na Justiça o bloqueio de R$ 95,6 milhões em bens de acusados por desmatamento na Amazônia. Essa medida foi resultado de cinco liminares aceitas pela Justiça Federal no Pará e em Roraima.

O bloqueio dos bens faz parte do trabalho do grupo AGU Recupera, formado em março deste ano com o objetivo de adotar medidas para proteger os biomas brasileiros. De acordo com os dados divulgados, a força-tarefa já protocolou 34 ações na Justiça Federal, com o intuito de cobrar R$ 479 milhões pelo desmatamento na região. Além disso, o grupo também solicitou o embargo das áreas danificadas e a suspensão do acesso a crédito público.

O prazo estabelecido para a conclusão de um relatório de atividades é de 180 dias. A AGU também está trabalhando em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), auxiliando na avaliação das decisões judiciais relacionadas a danos ambientais.

A atuação da AGU no combate ao desmatamento na Amazônia é bastante relevante, uma vez que essa é uma questão de extrema importância para a preservação do meio ambiente e da biodiversidade brasileira. A Floresta Amazônica é conhecida por sua imprescindível participação na regulação do clima global e na manutenção de um equilíbrio ecológico essencial.

O desmatamento ilegal na região tem sido alvo de uma série de operações e ações por parte do governo brasileiro nos últimos anos. A ação da AGU demonstra a determinação do governo em combater essa prática criminosa, buscando responsabilizar aqueles que desrespeitam as leis ambientais e causam danos irreparáveis ao meio ambiente.

Os resultados alcançados até o momento mostram que a AGU Recupera está desempenhando um papel fundamental no enfrentamento do desmatamento na Amazônia, tendo como foco não apenas a responsabilização dos envolvidos, mas também a recuperação dos danos causados. A expectativa é que as ações do grupo continuem trazendo resultados positivos e contribuindo para a preservação deste importante patrimônio natural do Brasil.

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