Anteriormente, fontes já haviam informado o jornal The Wall Street Journal sobre essa decisão. Como era esperado, as empresas chinesas foram as mais afetadas, com uma tarifa de 122,52% sobre o valor de importação dos produtos. Segundo o Departamento do Comércio, desse total, 111,98% seria uma taxa referente a subsídios recebidos pelas empresas chinesas do governo chinês.
Em entrevista ao WSJ, um funcionário do governo americano revelou que essa taxação mais elevada se deve ao fato de as empresas chinesas se recusarem a cooperar com a investigação sobre possíveis subsídios governamentais e a sua independência do Partido Comunista da China.
As empresas da Alemanha, como a Thyssenkrupp Rasselstein, e do Canadá, como a ArcelorMittal, também foram alvo dessas tarifas, porém em proporções menores: 7,02% para as alemãs e 5,29% para as canadenses.
Por outro lado, empresas de outros cinco parceiros comerciais – Holanda, Coreia do Sul, Taiwan, Turquia e Reino Unido – foram inocentados das acusações de dumping, como já era esperado.
Essa decisão do Departamento do Comércio dos Estados Unidos faz parte das medidas adotadas pelo governo americano para o combate a práticas desleais de comércio internacional, principalmente por parte da China. Essas tarifas têm como objetivo nivelar as condições de competitividade entre as empresas americanas e estrangeiras, evitando assim distorções de mercado.
Com isso, espera-se que essas tarifas estimulem a produção e a comercialização de produtos de estanho por empresas americanas, fortalecendo assim o setor industrial do país. No entanto, é importante ressaltar que essa decisão poderá resultar em represálias comerciais por parte dos países afetados, o que poderá gerar instabilidade nas relações comerciais internacionais.
Para mais informações sobre essa medida e seus impactos, consulte a Dow Jones Newswires.
