O delegado envolvido na exploração de jogos de azar é solto pela justiça do Rio de Janeiro.

No último dia 18 de janeiro, a Justiça do Rio de Janeiro tomou a decisão de revogar a prisão preventiva do delegado da Polícia Civil Marcos Cipriano, que havia sido detido no dia 10 de maio do ano anterior. A prisão ocorreu durante a Operação Calígula, que investigava a atuação ilegal de jogos de azar pelo bicheiro Rogério Andrade.

A revogação da prisão de Marcos Cipriano foi determinada pela 1ª Vara Criminal Especializada do Rio e assinada pelo juiz Richard Robert Fairclough. O magistrado acolheu o pedido da defesa do delegado e determinou que ele cumpra algumas medidas cautelares em substituição à prisão.

Em sua decisão, o juiz destacou a finalização da instrução do processo e ressaltou a necessidade de isonomia em relação aos demais réus em situação semelhante. Portanto, para garantir a ordem pública, o magistrado considerou que não era mais justificada a manutenção da prisão preventiva de Marcos Cipriano. Como alternativa, o delegado terá que cumprir medidas cautelares, como o uso de monitoramento eletrônico e recolhimento noturno.

De acordo com a determinação do juiz, Cipriano estará liberado para circular nas ruas entre as 6h da manhã e as 20h. Após esse horário, ele deverá permanecer em sua residência. Essa condição também valerá para os fins de semana e feriados.

A Operação Calígula teve como objetivo combater a exploração ilegal de jogos de azar, em especial por parte do bicheiro Rogério Andrade. Além de Marcos Cipriano, outros réus foram detidos durante a operação. No entanto, a decisão de revogação da prisão do delegado se justifica pela conclusão da instrução e pela necessidade de garantir a ordem pública de forma cautelar.

É importante ressaltar que todas as informações acima são baseadas na decisão judicial e não foram citadas fontes específicas. Esses foram os principais detalhes sobre a revogação da prisão preventiva do delegado Marcos Cipriano, que estava detido desde maio do ano passado. As medidas cautelares determinadas pelo juiz visam garantir a segurança e a ordem pública durante o processo em curso.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo