A indenização é requerida em decorrência das mortes ocorridas na explosão de armazéns de grãos na unidade da C.Vale em Palotina, no dia 26 de julho. Dos dez mortos no acidente, oito eram trabalhadores avulsos contratados pela C.Vale através do Sintomege, que é o Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral de Toledo.
A Polícia Civil ainda está investigando as causas da explosão que atingiu quatro silos. A ASHBRA argumenta que a tragédia causou uma grave lesão ao ordenamento jurídico do país, além de uma repercussão social significativa. A associação alega que centenas de trabalhadores presenciaram o acidente e se sentem ameaçados e temerários em relação aos riscos a que estão expostos.
Além da indenização, a ASHBRA solicita a implementação de medidas de segurança para os trabalhadores. Segundo a ação, a C.Vale não adotou nem observou de forma efetiva as medidas necessárias para garantir a segurança e a saúde dos funcionários envolvidos no processo produtivo.
Procurada, a C.Vale informou que ainda não foi notificada sobre o ajuizamento da ação e afirmou ter o compromisso de cumprir as normas e legislação trabalhista. A empresa destacou que qualquer manifestação sobre ações judiciais será feita no âmbito do processo, em atendimento aos princípios da legalidade e do contraditório. A C.Vale também ressaltou estar cooperando com as investigações e prestando apoio integral às famílias das vítimas, oferecendo serviços de assistência social, psicológica, médica e financeira.
Caso a Justiça do Trabalho determine a indenização, o valor será destinado ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ou a outro fundo social de caráter coletivo.
É importante ressaltar que a fonte original do texto não foi mencionada.
