A investigação sobre o caso foi iniciada pelo 46º Distrito Policial, situado em Perus. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a equipe de policiais militares que esteve no local do atropelamento constatou que o motorista não estava embriagado no momento do incidente. O condutor do veículo foi conduzido a uma delegacia para prestar depoimento, sendo liberado posteriormente, pois permaneceu no local do acidente e colaborou com as autoridades. A vítima não portava documentos de identificação, dificultando a identificação imediata por parte das autoridades.
Após o atropelamento, o corpo de Brayan foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames periciais e de identificação. Após a conclusão dos exames, os resultados foram enviados à autoridade policial responsável pelo caso, para as providências de polícia judiciária e para comunicar os familiares, que até então não tinham informações sobre o ocorrido.
No último sábado (19), o Ministério dos Povos Indígenas divulgou, por meio de sua conta em uma rede social, que recebeu a triste notícia da morte do jovem Brayan com grande pesar. O Ministério pediu que os possíveis culpados sejam responsabilizados pelo ocorrido.
As investigações sobre a morte de Brayan Guarani-Mbyá estão em andamento, e a Polícia Civil busca apurar todos os detalhes do acidente. A comunidade indígena da Terra Indígena Jaraguá lamenta a perda do adolescente e espera que justiça seja feita. A morte de Brayan reforça a importância de medidas que garantam a segurança das comunidades indígenas, principalmente nas áreas urbanas, onde enfrentam desafios e riscos constantes.
