Câmara aprova emendas do Senado e aguarda análise de destaques por parte dos deputados.

No dia 22 de agosto de 2023, a Câmara dos Deputados aprovou três emendas do Senado ao texto do novo regime fiscal, que substituirá o atual teto de gastos. Duas das emendas, aprovadas por 379 votos a 64, deixam de fora do limite de despesas do Poder Executivo os gastos com o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Outra emenda apenas faz ajustes de redação.

Os parlamentares ainda devem analisar os destaques apresentados pelos partidos na tentativa de incluir outras emendas ao texto. Uma delas também deixa de fora dos limites as despesas com ciência, tecnologia e inovação. Outra emenda a ser votada em separado cria o Comitê de Modernização Fiscal para aprimorar a governança das finanças federais e tornar as etapas de planejamento, execução e controle do ciclo orçamentário mais transparentes e eficientes para o financiamento de políticas públicas.

As regras fiscais procuram manter as despesas abaixo das receitas a cada ano e, se houver sobras, elas deverão ser usadas apenas em investimentos, buscando trajetória de sustentabilidade da dívida pública. A cada ano, haverá limites da despesa primária reajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e também por um percentual do quanto cresceu a receita primária descontada a inflação. Se o patamar mínimo para a meta de resultado primário não for atingido, o governo deverá, obrigatoriamente, adotar medidas de contenção de despesas.

Essas mudanças no regime fiscal têm o objetivo de controlar as despesas públicas e garantir um crescimento econômico sustentável. A exclusão dos gastos com o FCDF e o Fundeb do limite de despesas do Poder Executivo visa garantir recursos para educação básica e para o Distrito Federal.

A criação do Comitê de Modernização Fiscal é uma importante iniciativa para aprimorar a governança das finanças federais e garantir maior transparência e eficiência no ciclo orçamentário. Com esse comitê, espera-se uma melhor gestão dos recursos públicos e uma maior efetividade na implementação de políticas públicas.

Ainda serão necessárias mais análises e discussões para que o novo regime fiscal seja totalmente aprovado e implementado. É importante que haja um amplo debate entre os parlamentares para que as medidas adotadas estejam alinhadas com as necessidades e demandas da sociedade.

Essa é uma notícia em desenvolvimento e traremos mais informações em breve. Acompanhe ao vivo para ficar por dentro dos desdobramentos dessa votação.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo