Brasil registra 206 transplantes de coração no primeiro semestre de 2021, revelando avanços na área médica.

No Brasil, o sistema de transplantes de coração tem sido tema de debate após o apresentador Fausto Silva, mais conhecido como Faustão, passar por um transplante. O Ministério da Saúde divulgou que, entre os dias 19 e 26 de agosto, foram realizados 13 transplantes desse tipo em todo o país, sendo que sete deles ocorreram em São Paulo.

De acordo com dados do governo federal, no primeiro semestre deste ano, foram realizados 206 transplantes de coração no Brasil, o que representa um aumento de 16% em comparação com o mesmo período de 2022.

No domingo, dia 27, Faustão passou pelo procedimento no Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, e um outro paciente que aguardava na fila também recebeu um coração. Esses dois pacientes tiveram prioridade na lista de espera devido ao estado grave de saúde em que se encontravam. É importante ressaltar que a fila de espera para transplantes de coração é a mesma tanto para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para pacientes atendidos pela rede privada.

Na seleção dos pacientes para transplante, são considerados critérios como o estado de saúde, o tipo sanguíneo, a compatibilidade de peso e altura, a compatibilidade genética, entre outros fatores específicos. Em casos em que dois ou mais pacientes apresentam condições semelhantes, o critério de desempate é a ordem de chegada.

É importante ressaltar que o Brasil possui o maior sistema público de transplantes de órgãos do mundo. O Ministério da Saúde é responsável por gerenciar a estrutura e garantir que as cirurgias de alta complexidade sejam realizadas tanto para pacientes da rede pública quanto para a rede privada. Por meio do SUS, os pacientes recebem assistência integral, equânime, universal e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.

O sistema de transplantes de coração no Brasil continua avançando para oferecer melhores condições de vida para os pacientes que necessitam de um novo órgão. Aumentar o número de transplantes é fundamental para reduzir a fila de espera e garantir que mais pessoas tenham a chance de sobreviver.

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