A descoberta de um grande volume de surfactantes, compostos presentes nos detergentes, levou os técnicos da Cedae a interromperem a captação de água na ETA Guandu. De acordo com a companhia, a água contaminada não chegou a ser distribuída para a população, pois assim que foi constatada a presença do surfactante, a captação foi interrompida e a água armazenada na estação foi descartada.
Após análises laboratoriais e monitoramento da qualidade da água, os técnicos confirmaram que não há mais risco de alterações na água tratada. Ainda assim, a Cedae pediu compreensão dos consumidores e solicitou que economizem água, fazendo uma reserva mínima.
A interrupção no abastecimento foi necessária para garantir a segurança dos consumidores, segundo o diretor-presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon. Ele ressaltou que essa situação não é corriqueira e pediu a compreensão dos consumidores, assim como a economia de água.
Enquanto a Cedae retoma gradativamente a produção de água tratada, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) estão investigando a origem do descarte do material contaminante no Rio Guandu.
A região atendida pelo sistema da ETA Guandu abrange oito municípios, onde vivem cerca de 11 milhões de pessoas. É importante que a população esteja ciente da situação e adote medidas de economia de água durante esse período de normalização do abastecimento.
A Cedae está trabalhando para resolver a questão o mais rápido possível e garantir o retorno pleno do fornecimento de água com qualidade para a população afetada.
