Incrível feito: indivíduo recupera impressionante quantia de R$ 2,8 mi em sistema de valores deixados para trás.

O Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central (BC) registrou um resgate recorde de R$ 2,8 milhões por uma pessoa física, em cinco meses de operação desde a reabertura. A informação foi revelada por Carlos Eduardo Gomes, chefe de Departamento de Atendimento Institucional do BC, durante a live semanal do órgão no YouTube.

Apesar de não ter sido divulgada a data em que ocorreu o resgate, é importante destacar que o recorde anterior para pessoas físicas ficava em R$ 749,5 mil. Já para pessoas jurídicas, o recorde continua sendo de R$ 3,3 milhões.

No último balanço divulgado pelo BC, referente ao mês de junho, foi informado que ainda havia R$ 7,18 bilhões esquecidos no sistema financeiro. Até o final de junho, o SVR já havia devolvido R$ 4,43 bilhões, dos R$ 11,61 bilhões disponibilizados pelas instituições financeiras.

O SVR ficou fora do ar por quase um ano e foi reaberto em março, apresentando diversas melhorias. Além de novas fontes de recursos, foram implementados um novo sistema de agendamento e a opção de resgate de valores de pessoas falecidas.

Entre as melhorias, é importante destacar a possibilidade de impressão de telas e protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp, além da inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também foi criada uma sala de espera virtual, permitindo que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem necessidade de cronograma por ano de nascimento ou fundação da empresa.

Outra melhoria importante é o acesso aos valores de pessoas falecidas, que agora pode ser feito pelos herdeiros, testamentários, inventariantes ou representantes legais. Além disso, o sistema proporciona mais transparência para os titulares de contas conjuntas, permitindo que um dos titulares veja informações como valor, data e CPF de quem fez o pedido de resgate.

O SVR também incluiu fontes de recursos que não estavam presentes nos lotes do ano passado, como contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas, e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

No entanto, o Banco Central alerta para golpes de estelionatários que tentam se passar por intermediários para supostos resgates de valores esquecidos. O BC reforça que todos os serviços do SVR são gratuitos, não envia links e não entra em contato para tratar sobre valores a receber ou confirmar dados pessoais. O órgão esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do SVR pode contatar o cidadão e pede que nenhuma senha seja fornecida, enfatizando que ninguém está autorizado a fazer esse tipo de solicitação.

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