A ação abrangeu o estado de São Paulo, com 50 alvos distribuídos em 20 cidades, além de outros países como Argentina, Chile, Equador, Paraguai, Panamá, Porto Rico e Estados Unidos, totalizando 151 alvos. De acordo com o Ministério da Justiça, mais de 200 pessoas estavam sendo investigadas, sendo que no Brasil, a Polícia Civil de São Paulo analisou aproximadamente 30 mil conexões e mais de 650 mil arquivos.
Para Alesandro Barreto, coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Ciberlab/Senasp), a operação demonstra a importância do trabalho investigativo conjunto no combate aos crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes na internet. Segundo ele, a atuação da polícia civil brasileira e das agências de aplicação da lei dos sete países envolvidos demonstra a necessidade de enfrentar esse tipo de crime de maneira uniforme. Ainda segundo Barreto, há muito a ser feito nessa área.
A Operação Aliados Pela Infância evidencia o agravamento da problemática da pedofilia e da exploração sexual infantojuvenil na internet. O crescimento das tecnologias e o acesso facilitado à internet proporcionam um ambiente propício para a disseminação desses crimes.
É fundamental ressaltar a importância das ações conjuntas entre as autoridades brasileiras e internacionais para combater essa grave violação dos direitos das crianças e adolescentes. A cooperação entre os países é essencial para tornar o combate a esses crimes mais eficaz.
Além das operações policiais, é imprescindível que haja um trabalho de prevenção e conscientização, tanto nas famílias quanto nas escolas, sobre os riscos e os cuidados necessários para proteger as crianças e adolescentes no ambiente virtual. É preciso promover uma cultura de segurança online e estimular o diálogo sobre o tema.
A Operação Aliados Pela Infância é um passo importante na luta contra a pedofilia e a exploração sexual infantojuvenil na internet. Porém, é necessário ampliar o combate a esses crimes, trabalhando em conjunto com outros países e fortalecendo as ações de prevenção. A proteção das crianças e adolescentes é responsabilidade de todos nós.
