Profissionais da meteorologia justificam o motivo da ocorrência de chuvas fora do comum para a estação do inverno em São Paulo e no Rio de Janeiro.

No último final de semana, o Sudeste do Brasil não enfrentou apenas o frio, mas também fortes chuvas, especialmente no litoral dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. A precipitação registrada foi maior do que o esperado para esta época do ano.

De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden), vinculado ao governo federal, entre sexta-feira (25) e a manhã desta segunda-feira (28), choveu 286,6 milímetros na região de Ubatuba e 188 milímetros em São Sebastião. No Rio de Janeiro, os acumulados foram de 178 milímetros em Mangaratiba, 177 milímetros em Petrópolis e 208 milímetros na Rocinha, favela da zona sul da capital, de acordo com dados do Alerta Rio.

Embora grandes quantidades de chuva não sejam incomuns nessas duas regiões, geralmente isso acontece durante os meses de verão e início do outono. Então, por que choveu tanto nos últimos dias?

A explicação para a forte precipitação está na chegada de uma frente fria entre sexta e sábado. Segundo a agência de meteorologia Metsul, em seguida, a precipitação se tornou de natureza orográfica devido ao vento úmido vindo do oceano que encontra o relevo da Serra do Mar, provocado por uma forte massa de ar frio e de alta pressão no Atlântico.

A chuva orográfica é induzida pelo relevo da região. Neste caso, a umidade do oceano encontra a Serra do Mar, sobe para a atmosfera e em condições adequadas se transforma em chuva. É semelhante ao que ocorre quando uma pessoa sopra ar em um espelho, o ar úmido encontra uma superfície fria e a umidade se condensa, formando umidade.

De acordo com a Metsul, “o ar mais úmido e quente encontra um obstáculo físico que é o relevo e ao chegar nesta barreira, que são os morros, sobe na atmosfera e encontra temperatura mais baixa, condensando-se o vapor de água e formando chuva”.

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Nos últimos dias, o Sudeste do Brasil foi atingido por fortes chuvas, principalmente no litoral dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. A quantidade de chuva foi maior do que o esperado para essa época do ano. Segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden), entre sexta-feira (25) e a manhã de segunda-feira (28), choveu 286,6 milímetros em Ubatuba e 188 milímetros em São Sebastião. No Rio de Janeiro, foram registrados acumulados de 178 milímetros em Mangaratiba e 177 milímetros em Petrópolis. Na favela da Rocinha, localizada na zona sul da capital carioca, o volume de chuva chegou a 208 milímetros, de acordo com informações do Alerta Rio.

Embora essas regiões estejam acostumadas com altos volumes de chuva, geralmente isso ocorre nos meses de verão e no início do outono. O que provocou a intensa chuva dos últimos dias então?

A resposta está na chegada de uma frente fria que ocorreu entre sexta-feira e sábado. A agência de meteorologia Metsul esclareceu que a precipitação passou a ser de natureza orográfica devido ao vento úmido proveniente do oceano, que encontra o relevo da Serra do Mar devido à presença de uma massa de ar frio e de alta pressão sobre o Atlântico. Isso significa que a chuva é induzida pelas características geográficas da região.

A umidade do oceano encontra a Serra do Mar, sobe para a atmosfera e, em determinadas condições, se transforma em chuva. É como uma pessoa soprando ar em um espelho, onde o ar úmido encontra uma superfície fria, condensando a umidade, formando, assim, a chuva.

Segundo a Metsul, “o ar mais úmido e quente encontra um obstáculo físico que é o relevo. Ao chegar nessa barreira, que são os morros, o ar sobe na atmosfera e encontra temperaturas mais baixas, condensando o vapor de água e formando chuva”.

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