Aprovada comissão para facultar aos estudantes o conhecimento da regularidade do curso universitário.

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que traz importantes mudanças para os contratos de prestação de serviços educacionais nos ensinos básico e superior. De acordo com a proposta, os contratos deverão conter uma cláusula específica sobre a regularidade da instituição e do curso junto ao Ministério da Educação (MEC).

O projeto em questão é o substitutivo elaborado pelo deputado Ricardo Ayres, do partido Republicanos-TO, ao Projeto de Lei 5781/19 de autoria do deputado Afonso Motta, do partido PDT-RS. O substitutivo e as emendas aprovadas pela Comissão de Defesa do Consumidor foram acatadas.

O relator justificou a decisão de inserir as mudanças na Lei da Mensalidade Escolar, afirmando que é mais adequado introduzi-las na legislação que já rege os contratos de prestação de serviços educacionais privados.

Entre as alterações propostas, está a aplicação de sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor para os infratores. Além disso, as instituições de ensino terão um prazo de 60 dias, a partir da publicação da futura lei, para enviar aos alunos ou responsáveis as informações necessárias, seja de forma física ou eletrônica.

O objetivo principal do projeto é evitar situações em que os alunos ou responsáveis sejam surpreendidos no final do curso com a informação de que o mesmo não é reconhecido pelo MEC. O deputado Afonso Motta, autor da proposta original, ressalta que tais situações não são raras e destacou a importância da legislação para garantir a transparência e proteção dos direitos do consumidor.

A tramitação do projeto segue em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Essa proposta é vista como um avanço na regulamentação do setor educacional, uma vez que busca garantir transparência e proteção aos estudantes e seus responsáveis. A cláusula que exige a regularidade junto ao MEC tem o potencial de prevenir situações em que instituições de ensino atuem de forma irregular, oferecendo cursos não reconhecidos pelo órgão responsável.

Este projeto é mais um exemplo do papel que o Poder Legislativo desempenha na elaboração de leis que visam melhorar a qualidade da educação e a proteção dos direitos dos estudantes. Ainda haverá a análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, o que demonstra o cuidado e o processo rigoroso que envolvem a aprovação de uma nova legislação.

Portanto, é importante acompanhar o desdobramento desse projeto para verificar como o mesmo pode contribuir para aprimorar o setor educacional e garantir o cumprimento dos direitos dos estudantes.

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