A Comissão de Direitos Humanos aprovou a reformulação da Lei de Cotas em sessão realizada hoje.

Um projeto de lei (PL) foi apresentado pelas deputadas Maria do Rosário (PT-RS), Benedita da Silva (PT-RJ), Damião Feliciano (PDT/PB) juntamente com outros 52 deputados, e visa alterar a Lei das Cotas (Lei 12.711, de 2012) para reformular o sistema de acesso ao ensino federal. O objetivo desta proposta é revisar a Lei de Cotas ainda este ano.

Na última quarta-feira (30), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou a proposta. De acordo com o projeto de lei, será criado um programa especial que incluirá estudantes quilombolas entre os atuais beneficiários e também alterará os critérios de renda e raça para a destinação das vagas aos beneficiados nas instituições federais de educação superior e de ensino técnico de nível médio.

O senador Paulo Paim (PT-RS) foi o relator deste projeto e agora o mesmo seguirá para a análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A Lei das Cotas, que está em vigência desde 2012, reserva um percentual de vagas em instituições federais de ensino para estudantes oriundos de escolas públicas, com critérios de renda familiar e raça. O projeto de lei propõe uma reformulação deste sistema, a fim de garantir uma maior inclusão dos alunos quilombolas.

Além da inclusão dos estudantes quilombolas, o projeto de lei também tem o objetivo de revisar os critérios de renda e raça para a destinação das vagas. Com isso, espera-se que as vagas reservadas para esses estudantes sejam distribuídas de forma mais equitativa, possibilitando uma maior representatividade nas instituições de ensino.

A aprovação pela Comissão de Direitos Humanos é um passo importante para a tramitação do projeto de lei. Agora, a proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça, onde serão avaliados seus aspectos legais e constitucionais.

Caso o projeto de lei seja aprovado, uma nova versão da Lei de Cotas será estabelecida, assegurando uma maior inclusão de estudantes quilombolas, além de garantir uma revisão nos critérios de renda e raça para a destinação das vagas.

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