Durante depoimento na CPMI, G. Dias defende que somente armas seriam capazes de evitar uma invasão ao Palácio do Planalto.

 

Ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional do presidente Lula responsabiliza subordinados e Polícia Militar pela invasão ao Palácio do Planalto

No depoimento prestado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do dia 8 de janeiro, o general Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o mandato do presidente Lula, apontou subordinados do GSI e a Polícia Militar do Distrito Federal como responsáveis pela invasão ao Palácio do Planalto.

O general relatou ter recebido informações divergentes sobre a situação e, ao chegar ao prédio, solicitou reforço para efetuar a prisão dos manifestantes. Durante o depoimento, a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), mencionou sindicâncias abertas por G. Dias que questionam a falta de cumprimento do chamado Plano Escudo por parte dos responsáveis no GSI.

A oposição, representada pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF), pediu a prisão do general e destacou que G. Dias não convocou o Batalhão da Guarda Presidencial ou homens do Exército, mesmo após receber mensagens da Agência Brasileira de Inteligência alertando para a violência da manifestação.

Essas informações foram reveladas durante a CPMI que investiga as circunstâncias e responsabilidades da invasão ocorrida no Palácio do Planalto. A ação dos manifestantes gerou polêmica e resultou numa série de questionamentos sobre a segurança e a tomada de decisões nesse tipo de situação.

O depoimento do ex-ministro é fundamental para esclarecer as ações realizadas e as decisões tomadas durante o episódio. As informações reveladas até o momento indicam divergências internas no GSI e possíveis falhas na atuação da Polícia Militar.

A CPMI pretende elucidar todas as questões relacionadas a esse incidente, a fim de garantir a responsabilização dos envolvidos e evitar que situações semelhantes ocorram no futuro. A segurança do Palácio do Planalto e de seus ocupantes é uma prioridade e deve ser tratada com a devida seriedade pelas autoridades competentes.

Ao longo dos próximos dias, outros depoimentos serão colhidos e mais informações serão reveladas. Espera-se que a CPMI consiga traçar um panorama completo dos eventos ocorridos e possa apontar responsabilidades, proporcionando assim justiça e segurança para a sociedade.

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