Segundo o delegado do distrito sede do Guarujá, Antônio Sucupira, dois homens morreram durante confrontos com a polícia nesse final de semana. A primeira morte ocorreu no sábado (2), quando um homem reagiu a tiros a uma abordagem da PM na comunidade Vila Júlia. De acordo com a polícia, o suspeito estava armado e teria atirado contra os agentes, que reagiram e o balearam, resultando em sua morte no local. A polícia encontrou uma sacola com drogas, dinheiro e uma pistola em posse do homem.
No domingo (3), a segunda morte ocorreu durante confronto com a PM na comunidade Maré Mansa, em Guarujá. A polícia suspeitou de um homem parado em frente a uma residência e, ao avistarem os agentes, ele correu para dentro da casa e efetuou um disparo na direção dos policiais, que reagiram. O homem chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Um revólver calibre .38 foi apreendido pela polícia.
Na sexta-feira (1º), um relatório preliminar do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) recomendou ao governo de São Paulo que interrompa imediatamente a Operação Escudo. O documento também defende uma investigação minuciosa da morte do policial militar.
Diante dessas informações, o CNDH instituiu uma comitiva para acompanhar a repercussão da morte do PM e a Operação Escudo. Essa comitiva conta com o apoio de outras instituições, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo e Defensoria Pública, entre outros.
A Operação Escudo foi iniciada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo em resposta ao assassinato do soldado da Rota Patrick Reis, que ocorreu no Guarujá no final de julho. O relatório do CNDH destaca a necessidade de uma investigação minuciosa desse caso, assim como o fim da Operação Escudo.
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Em resumo, a Operação Escudo na Baixada Santista resultou em 27 mortos até o momento, segundo a SSP de São Paulo. A polícia enfrentou confrontos com suspeitos armados durante a operação, resultando em duas mortes no final de semana. O CNDH recomendou a interrupção imediata da operação e também a realização de uma investigação minuciosa da morte do policial militar que motivou a operação. O caso está sendo acompanhado por uma comitiva formada por diversas instituições.
