De acordo com os dados do Ministério de Minas e Energia, a energia eólica é a terceira maior fonte de energia no Brasil, representando 11% da matriz elétrica do país. Ela fica atrás apenas das usinas térmicas, com 12%, e das hidrelétricas, com 57%. Atualmente, o Brasil possui 1.036 parques eólicos, sendo 930 deles concentrados na região Nordeste. A deputada ressalta que há uma grande oportunidade de exploração da energia eólica na costa brasileira.
No entanto, Talíria Petrone destaca a importância de medir os impactos reais desses parques, não apenas no ambiente marinho, mas também nas comunidades costeiras que dependem do mar como meio de vida. Ela ressalta a necessidade de construir instrumentos de regulação e fiscalização que permitam avaliar se a instalação desses parques de energia eólica realmente representa uma transição energética social e ambientalmente justa.
Diversos especialistas foram convidados para participar do debate, incluindo Ana Paula Prates, diretora do departamento de Oceano e Gestão Costeira do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Raimundo Esmeraldino Silva Siri, coordenador do Movimento de Pescadoras e Pescadores do Brasil, e Edmilson Comparini Maturana, representante da Coordenação-geral de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Fluviais e Pontuais do Ibama.
O debate está marcado para as 14 horas, no plenário 9. A discussão será fundamental para trazer à tona as questões relacionadas aos impactos socioambientais da energia eólica e buscar soluções que garantam uma transição energética justa para o país.
Da Redação – RL.
